Rossio Boutique Hotel

Reabilitação / Ampliação Turismo Rossio, Lisboa, PORTUGAL
Cliente: Cervejaria A Berlenga, Lda.
Projecto: HOTEL ****
Área do Terreno: 226,20 m²
Área Bruta de Construção: 1.451,04 m²
Autoria: J A Zinho Antunes

A instalação de um hotel de 4 estrelas, inserido em plena Baixa Pombalina mais precisamente na Rua Barros Queirós, permite ao turista a dormida numa zona privilegiada e bastante apetecida de Lisboa, sendo este local motivo de visita pela maioria dos turistas que visitam o nosso país, quer por ser um notável conjunto urbanístico e arquitectónico, quer pelos diversos pontos de interesse a nível histórico, religioso e paisagístico.

Estamos na presença de um edifício existente de pequenas dimensões em avançado estado de degradação, localizado em zona muito sensível abrangida por diferentes áreas de protecção a imóveis e ao conjunto de interesse público Lisboa Pombalina. Não obstante todas restrições originados pelos condicionamentos que estas zonas de protecção impõem, julgou-se do maior interesse a ocupação de um espaço como este com uma unidade hoteleira, que cumprisse com os requisitos exigidos para a classificação e categoria pretendidos, com circuitos de público e pessoal de serviço devidamente organizados e funcionamentos independentes.

O edifício é composto por 7 pisos no total, sendo que um deles é em cave e o outro foi designado como aproveitamento da cobertura. Em relação à distribuição do programa, a cave destina-se a diversos serviços, nomeadamente a cozinha, o depósito de bagagens, vestiários do pessoal de serviço e  rouparia. O piso 0 é onde se localiza a entrada destinada aos hóspedes com a recepção, sala de pequenos-almoços e bar. Os restantes pisos são ocupados por 28 unidades de alojamento, divididos por 5 quartos triplos, 17 quartos duplos e 6 individuais. Por outro lado, um dos quartos foi adaptado de forma a poder ser utilizado por pessoas com mobilidade reduzida.

A preservação de vários elementos de valor arquitectónico foi tido em consideração, nomeadamente o alinhamento estrutural existente, as abobadilhas localizadas no piso 1 e imagem das fachadas. Desta forma foi possível conservar as características arquitectónicas originais do edifício, resultando na inclusão natural da linguagem arquitectónica do local onde se insere.